domingo, 13 de junho de 2010

João Maria Vianney, ou Cura (padre) de Ars


O Papa Bento XVI deu início em Junho ao Ano Sacerdotal, para assinalar o 150º aniversário da morte do Santo Cura de Ars, a quem proclamará padroeiro de todos os sacerdotes.

São João Maria Vianney, ou Cura (padre) de Ars, como ficou conhecido, nasceu em 1786, em Lyon, França, no seio de uma família de camponeses. A mãe do pequeno João ensinou-lhe as orações e incutiu-lhe a devoção a Nossa Senhora.
Aos 20 anos entra no seminário. Desde logo, depara-se com enormes dificuldades nos estudos, não entendendo as aulas que eram dadas em Latim. Foi graças à sua perseverança, oração, comportamento exemplar e ajuda nos estudos do seu amigo P.e Balley que consegue acabar o curso de Teologia e ser ordenado sacerdote aos 29 anos de idade.
É enviado para uma pequena povoação, Ars, onde o povo tinha abandonado a prática cristã e seguia uma vida cheia de vícios. O seu exemplo extraordinário de oração, pregação e penitência provocam uma mudança nos costumes das pessoas. De terra pagã, passou a ser um centro de peregrinação onde acorriam 80 mil pessoas todos os anos.
Pequeno de estatura mas robusto fisicamente, o Cura de Ars passava 15 horas por dia no confessionário. Gente de toda a França e de outros países da Europa vinham a Ars para se encontrarem com o padre e ouvirem os seus conselhos.
João Vianney levava uma vida austera e simples, de muita oração, jejum, penitência e prática da caridade. Enfraquecido pela doença, fadiga e fraqueza de tantas horas passadas no confessionário, o padre de Ars morreu com fama de santidade a 4 de Agosto de 1859. Foi declarado santo em 1924.

(Revista Audácia Julho/Agosto 2009;

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